De amanhã em amanha, de Gabrielle Zevin
Comecei a ler este livro porque foi o primeiro escolhido pelo livreiro do @confissoesdumlivreiro no seu clube de leitura. Era o livro do mês passado e eu avisei logo que dificilmente concluía a tempo. Bebés de 2 meses são pouco compatíveis com a leitura e eu demorei pouco mais de um mês a acabar estas quase 500 páginas.
Depois de o terminar ficou uma sensação estranha, como acontece quando provamos uma iguaria nova e, sem termos ainda adecidido de gostámos, já sabemos que somos bem capazes de repetir.
Não é um livro que eu teria, por iniciativa própria, escolhido para ler. E isso é bom, porque me dá a conhecer autores que, de outra forma, nunca iria ler.
A história é, para mim, peculiar. Talvez porque o mundo dos videojogos me diga tão pouco. Mas as mensagens que passa, a forma agradável como as expõe, fazem o livro valer a pena. Gosto de histórias cheias de encontros e desencontros, misturados com as más decisões que espelham o que tantas vezes acontece nas nossss vidas quando pensamos: porque raio não disse o que queria no momento certo?
Se lhe mudasse alguma coisa encurtava as partes em que anda à volta de descrições técnicas de jogos. De resto gostei bastante.