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Exercício de escrita

Livros de outubro 2021

04.11.21

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Encostados à pilha de livros que estou a pôr de lado para 2022 – ambições de leitora com mais olhos que barriga – estão os três livros que li em outubro deste ano.

Têm sido tempos desassossegados e se umas vezes falta tempo, outras falta cabeça e outras ainda falta cabeça e tempo para mais.

 

Assim – Livros de outubro:

“Filho da mãe” de Hugo Gonçalves

Adorei. Fiz inclusivamente um post dedicado a este livro.

Maravilhoso.

 

“Mary Poppins” de P.L. Travers

Desde que vi o filme "Em busca do Sr. Banks" que queria muito de ler este livro. Acho sempre extraordinário quando um autor consegue transformar as mágoas da sua vida em algo encantado.

Anos depois de ver o filme e depois de passar à frente desta vontade tantos outros livros, peguei na sra. de guarda chuva com cabeça de papagaio.
A imaginação de P.L. Travers é muita e maior ainda dado o seu tempo.

Dei por mim a querer também uma Mary Poppins para trazer cor e ordem à minha vida.
Aprendi com esta personagem que não são os sorrisos constantes e o forçar de uma alegria que não existe que nos faz amar e ser amados. É o respeito que temos pelas nossas convicções, é o olhar para o mundo que nos rodeia e procurar o melhor, é estar, é ser um porto seguro. É pensar menos, fazer mais e não dar demasiada importância a coisas que não o merecem.

 

“Como falar para as crianças ouvirem e ouvir para as crianças falarem” de Adele Faber e Elaine Mazlish

Gostei deste livro. Ajuda-nos a compreender porque razão nem sempre conseguimos chegar a dialogo com os nossos filhos. E são coisas muito pequenas, que entre o torbilhão que são as nossas vidas, acabam por passar despercebidos. É quando paramos para olhar que pensamos: caramba, eu faço isto tantas vezes. Transmite informação clara e objetiva, sem grandes floreados e com uma noção clara que me agradou particularmente: pais e filhos são humanos, por isso erram. E é com esta premissa que não há culpa a distribuir. Há técnicas. Há ideias. Há sugestões. Há exercícios. Há a noção de que a evolução de constrói devagar. Atrevo-me a dizer que é útil não só na nossa relação com os nossos filhos, mas com as pessoas em geral.