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Exercício de escrita

Aquário, d'Capicua

18.10.22

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Este é o primeiro livro que termino depois de a Inês ter nascido. Não é fácil encontrar tempo e disponibilidade mental para ler quando tenho um bebé de dias (agora quase mês e meio) em casa. Aliás, não é fácil encontrar tempo, disponibilidade ou rotinas para nada. Os bebés, parece-me, são o kriptinight das rotinas. Comecei três outros livros, muito bons por sinal, mas não estava a conseguir dar-lhes a atenção que mereciam. Então, quase como que por mensagem do santo padroeiro das mães ensonadas, saiu o Aquário da Capicua. Crónicas, textos, letras. Construções de ideias que me permitiam um ou dois textos com cabeça tronco e membros antes de deitar.
Temas nos quais me revejo, que estão agora, mais uma vez, à flor da pele.
A escrita é uma delícia, eloquente sem ser fanfarrona, deixa-me a querer mais.
Gostei de navegar nestas palavras e nesta cabeça que pensa tanta coisa da mesma forma que eu.
A somar a isto, calhou bem, agora que entra na minha vida uma filha. Li para ela pedaços. Li porque gosto de ler para os meus filhos. Mesmo que não entendam as palavras. Li porque gosto que os meus filhos vejam a mãe a ler e percebam que os livros nos acrescentam sempre algo. Li porque quero que saiba sempre que, de entre muitas coisas aqui tão bem esplanadas, o lugar da mulher, o lugar dela que um dia será mulher feita, é onde ela quiser.

 

Mais sobre o livro aqui.

 

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